"A minha mãe disse-me: 'Tu não és normal'"
Foi aos 11 anos que começou a perceber que a sua identidade era mal recebida por algumas pessoas. A primeira paixão por uma rapariga, e a consequente descoberta por parte dos pais, transformaram um momento "de paixão e entusiasmo" numa espiral de violência psicológica que estava prestes a começar.
Wolf, que tem o nome legal Cátia, viveu em várias cidades e voltou a Barcelos, onde toda a sua infância se desenrolou. Descobriu-se há 3 anos como pessoa não binária, depois de uma vida de 30 anos em que nunca se sentiu confortável nem com ser do género feminino nem com ser do género masculino. "Caixinhas não são para mim", explica ao Gender Calling.
É autora da página "Não me calas" no Instagram e no TikTok, terapeuta de Reiki e diz que a sua missão é levar as pessoas a viverem a sua identidade de forma livre e feliz. A entrevista está no YouTube Gender Calling:
Este artigo faz parte da rubrica "Ser...", em que se descobre como é ter determinada identidade num determinado contexto.